New Orleans
Fotografar New Orleans foi uma belíssima experiência que eu tive uns quatro anos atrás. Eu sempre sonhei em conhecer esta cidade-ícone do estado de Louisiana, onde floresceram o Jazz, o Swamp Pop, o Blues e vários outros estilos que tiveram como base o som maravilhoso feito pelos negros (da África) e crioulos (povos vindos das ilhas do Caribe, sobretudo as colônias francesas das Antilhas, Martinica e Haiti).
A cidade de News Orleans tem cerca de 350 mil habitantes e me surpreendeu por sua beleza. A arquitetura carrega muita herança da Europa, já que colonizadores franceses se instalaram na cidade no século XVIII, mas também dos negros e crioulos. É uma mescla incrível.
A cidade de News Orleans tem cerca de 350 mil habitantes e me surpreendeu por sua beleza. A arquitetura carrega muita herança da Europa, já que colonizadores franceses se instalaram na cidade no século XVIII, mas também dos negros e crioulos. É uma mescla incrível.
A culinária é maravilhosa. A cozinha de New Orleans, assim como todo o resto, nasceu de uma mistura das culturas francesa, espanhola e afro-americanas. O prato típico do dia a dia é composto de arroz e feijões vermelhos. Inclusive, conta-se que Louis Armstrong frequentemente assinava suas cartas dizendo “Red beans and ricely yours”, tamanha a fama do prato.
New Orleans também é conhecida por sua praline (um doce feito com açúcar, creme, manteiga e pecan). Há pratos deliciosos com frutos do mar, e o café deles é misturado com chicória, fica uma delícia!
Em New Orleans, você pode comer todas essas maravilhas ouvindo um bom som. Os principais festivais são: Mardi Gras, Jazz Fest e Southern Decadence. Além disso, a cidade é conhecida por ser o berço do Jazz, e atualmente é considerada a capital mundial do Jazz. Outro estilo, o rhythm’n’blues, que foi fundamental para o crescimento da popularidade do rock and roll, também floresceu em Nova Orleans. Há outros estilos musicais, como Swamp Pop, que tem como influência forte a música Cajun (dos franceses que vieram do Canadá).
Não devemos esquecer que, em 2005, New Orleans sofreu bastante com a passagem do furacão Katrina, e ficou quase devastada.
Uma quantia considerável de recursos – a nível local, estadual e nacional – foi alocada para reconstruir a cidade, que, apesar do desastre, conseguiu se reerguer e segue firme como destino turístico e musical, como vocês podem ver na foto acima, que retrata a maravilhosa Bourbon Street, o coração da cidade, onde fervilham bares e lojas.
Uma quantia considerável de recursos – a nível local, estadual e nacional – foi alocada para reconstruir a cidade, que, apesar do desastre, conseguiu se reerguer e segue firme como destino turístico e musical, como vocês podem ver na foto acima, que retrata a maravilhosa Bourbon Street, o coração da cidade, onde fervilham bares e lojas.
Marcha da Maconha (São Paulo)
Fotografar a Marcha da Maconha de São Paulo foi uma grande experiência que eu tive em 2012. Eu, pessoalmente, simpatizo com este movimento, pois acredito que a legalização da maconha pode, sim, diminuir o problema do tráfico de drogas.
Então, resolvi fotografar esta manifestação, que começou no vão livre do Masp, atravessou a Paulista, desceu a rua Augusta e terminou na Praça da República.
Infelizmente, anoiteceu quando estávamos descendo a Augusta, portanto as melhores fotos foram feitas na Avenida Paulista.
O mais legal desta manifestação foi ver como as pessoas reagiam a ela. Houve gente que se escondeu dentro de lojas e restaurantes. Mas também teve gente que mostrou todo o seu apoio à causa, como vocês podem ver nas fotos abaixo:
Então, resolvi fotografar esta manifestação, que começou no vão livre do Masp, atravessou a Paulista, desceu a rua Augusta e terminou na Praça da República.
Infelizmente, anoiteceu quando estávamos descendo a Augusta, portanto as melhores fotos foram feitas na Avenida Paulista.
O mais legal desta manifestação foi ver como as pessoas reagiam a ela. Houve gente que se escondeu dentro de lojas e restaurantes. Mas também teve gente que mostrou todo o seu apoio à causa, como vocês podem ver nas fotos abaixo:
Agora, seguem algumas fotos da preparação da Marcha, no vão livre do Masp.
O professor da USP Henrique Carneiro (de camisa verde, na foto superior à direita) fez um discurso antes da manifestação. Ele é um estudioso dessa área e reafirmou que a legalização da maconha, que permitirá, entre outras mudanças, o cultivo caseiro da erva, vai diminuir as guerras do tráfico e, consequentemente, a exploração e a desvalorização das classes mais baixas da sociedade. Infelizmente, são elas as que mais sofrem com essa guerra.
Os cartazes da Marcha também corroboravam essa visão.
O professor da USP Henrique Carneiro (de camisa verde, na foto superior à direita) fez um discurso antes da manifestação. Ele é um estudioso dessa área e reafirmou que a legalização da maconha, que permitirá, entre outras mudanças, o cultivo caseiro da erva, vai diminuir as guerras do tráfico e, consequentemente, a exploração e a desvalorização das classes mais baixas da sociedade. Infelizmente, são elas as que mais sofrem com essa guerra.
Os cartazes da Marcha também corroboravam essa visão.
Eu fotografei a Marcha da Maconha no mesmo semestre em que realizei o meu primeiro curso de fotografia. Estava com uma câmera e uma lente das mais básicas, porém, mesmo assim, as fotos saíram legais, não é mesmo?
Isso só reafirma a minha ideia de fotografia: para fotografar, você não precisa ter o último equipamento que foi lançado, nem gastar horrores. Um equipamento bom sempre ajuda, mas o principal é a prática, o amor e a perseverança.
Isso só reafirma a minha ideia de fotografia: para fotografar, você não precisa ter o último equipamento que foi lançado, nem gastar horrores. Um equipamento bom sempre ajuda, mas o principal é a prática, o amor e a perseverança.
Amazônia
Fotografar a Amazônia foi uma experiência incrível. Eu fui para lá pela primeira vez em 2012, e me apaixonei. Conheci as capitais Belém e Manaus, e também um pouco do sudeste paraense.
Esta foto foi tirada em um município chamado Tucuruí, onde há uma enorme hidrelétrica. Na verdade, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHE) é a maior 100% brasileira, se pensarmos que Itaipu é binacional. O reservatório desta usina tem paisagens maravilhosas.
A foto acima foi tirada às margens do rio Tocantins, barrado na década de 1970 para a construção da usina. Ele segue seu curso até Belém.
Gosto desta foto pelo contraste das cores, vermelho e azul, e pela textura da água do rio. É uma imagem que retrata também a paisagem comum da Amazônia, cheia de rios, de barcos e ribeirinhos, de floresta que entra na água.
É claro que a Amazônia não é só isso. Mas é muito isso.
Existe um fotógrafo brasileiro bastante conhecido e que retratou brilhantemente a Amazônia. Seu nome é Pedro Martinelli e eu me inspirei bastante nele quando fui conhecer uma micro região deste pedação do Brasil.
Já Pedro Martinelli conhece a Amazônia com a palma da mão. Ele chegou a ter um barco que percorria os inúmeros rios da região. Conheceu tudo quanto é canto da Amazônia, tudo quanto é gente, e suas fotografias da região são uma verdadeira poesia.
Esta foto foi tirada em um município chamado Tucuruí, onde há uma enorme hidrelétrica. Na verdade, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHE) é a maior 100% brasileira, se pensarmos que Itaipu é binacional. O reservatório desta usina tem paisagens maravilhosas.
A foto acima foi tirada às margens do rio Tocantins, barrado na década de 1970 para a construção da usina. Ele segue seu curso até Belém.
Gosto desta foto pelo contraste das cores, vermelho e azul, e pela textura da água do rio. É uma imagem que retrata também a paisagem comum da Amazônia, cheia de rios, de barcos e ribeirinhos, de floresta que entra na água.
É claro que a Amazônia não é só isso. Mas é muito isso.
Existe um fotógrafo brasileiro bastante conhecido e que retratou brilhantemente a Amazônia. Seu nome é Pedro Martinelli e eu me inspirei bastante nele quando fui conhecer uma micro região deste pedação do Brasil.
Já Pedro Martinelli conhece a Amazônia com a palma da mão. Ele chegou a ter um barco que percorria os inúmeros rios da região. Conheceu tudo quanto é canto da Amazônia, tudo quanto é gente, e suas fotografias da região são uma verdadeira poesia.